Aos companheiros de xade e à mona que manda
Venho de comentar na rua a greve com duas companheiras e as duas coincidiam em que nom vai ir ninguém, convocada tam tarde nom tem sentido, nom vai cambiar nada, etc. Som muitas as excusas para nom molhar-se mas se nom nos implicamos a choiva vai cair igual: facilitam o despedimento, pagará-no com dinheiro de todos/as, e permitirám á empresa pagar por debaixo do convénio de sector; e depois virám polas pensons.Meses atrás os governos ocidentais regalárom milheiros de milhóns aos bancos, os causantes da crise, e agora di-nos que os trabalhadores/as temos que apertar-nos mentres as grandes empresas e os bancos volvem ter milhons de benefícios. Esta protesta é para que a crise a paguem eles. Que lhes metam mais impostos e gasto social para melhor repartir a riqueza.
Quizás se sairam futebolistas e cantantes a apoiar a greve seria mais fácil convencer aos companheiros escapistas, mas nom me resisto a dizer que devemos fazer algo: greve, acudir à manifestaçom, participar nos piquetes, seguro que nalgumha destas actividades todos podemos colaborar.
Aos que dim que a greve nom vai cambiar nada só lhes digo que se nom fora polas greves nom teríamos um só direito laboral. E aos amigos e companheiros que me dim que "cada um mire polo seu", que me falam do "direito a trabalhar o 29-S", etc lembro-lhes que o seu direito a ser esquirol é a maneira em que os demais perdemos os nossos direitos.
