abril 30, 2010

CAMPANHA DE SINATURAS

Na tarde do 28 de abril realizamos a 2ª concentraçom de protesta polo despedimento do socorrista de X.A.D.E. . Perto de 30 pessoas recolherom sinaturas e lanzarom consignas contra as condutas antisindicais e pedirom a readmissom. Começamos tamém umha campanha de sinaturas para enviar ao alcalde.
Destacamos aos reincidentes Anjo Regueiro, Manolo Diaz, Paulo "gentalha", Patri, Morais e Aitor Sébio. A vindeira 5ª-f 6 de maio realizaremos umha nova protesta diante do Multiusos, agradecemos asisténcia, ainda que agora a prioridade é asistir á manifestaçom do 1º de maio o sábado ás 12:30 h na Praça Vermelha e logo o jantar na carbalheira de Sam Lourenço. Com a CIG, por suposto.

abril 26, 2010

COMEÇAM AS PROTESTAS

O 23 de abril á tarde realizou-se a primeira protesta pola readimissom do socorrista despedido em XADE.
Perto de corenta pessoas se concentrarom diante do edificio do Multiusos do Sar berrando proclamas contra a repressom na empresa e pedindo a readmissom do trabalhador represaliado. Tamém se repartirom 600 boletins informativos á gente que acudia ao espectáculo do Circo do Sol.

abril 21, 2010

APOIO NA ASSEMBLEIA

Na noite da 2ª-f. 19 de abril houve umha assembleia no Multiusos para debater o despedimento do socorrista Francisco Manrique G. R. Foi das mais numerosas. Na porta da instalaçom o gerente (Antón Antelo) e o conselheiro delegado (Santi Cuadrado) impediam a entrada do despedido com dous seguratas contratados para tal efeito. Contam que na reuniom havia muito medo ás represálias e com todo votárom várias propostas de apoio com só 5 abstençons. À manhá seguinte começárom a pressionar companheiros trás o chivatazo dalgum esquirol. Continuará ...

abril 19, 2010

Solidário artigo do escritor Bieito Iglesias em El Correo Gallego desta 6ª-f. ("venres").

O NADADOR
"O sarau do sábado, no Bernabeu, foi emotivo desde os prolegómenos, pois “merengues” e “polacos” gardaron un minuto de silencio por outros polacos (sen aspas) mortos nun avión sinistrado. Tanto ten finar de accidente aéreo como de accidente cardiovascular pero a sociedade do espectáculo subliña as catástrofes. Os defuntos viñan sendo militares e políticos (co presidente á frente) da elite de Polonia, desta vez a morte apampou o mundo coa espantosa noticia de que tódolos homes son iguais.
Así que rolou a bóla, a atención xa converxiu nos agonistas, nun Real Madrid de nervios abalados, que pretendía furar a rede culé a velocidade de liscánzaro, e nun Barça sabiamente leccionado por Guardiola, que esperou sereno a ocasión de arrebollar a Casillas. Os blaugranas permaneceron azorrados atrás, brincando ao matraquillo ou futbolín, e, cando o rival quedou embazado igual que un paxaro diante dunha cobra, metéronlle un gol que lle sentou ao conxunto branco como un tute no estómago. A vitoria non tivo a lucería da do ano pasado, porén desatou idéntica alegría entre os seareiros do Barcelona: en Santiago e noutras partes, o brillo que faltou no xogo apareceu no ceo en forma de folión con foguetes de sete estalos.
Para min sería a festa completa se non botase a faltar o sábado no Sar ao amigo Paco Manrique, compañeiro e profesor meu de natación ata que o despediu a empresa explotadora das piscinas municipais, en represalia polas folgas que promoveu e as mellorías que conseguiu a prol dos empregados desas instalacións deportivas. Vénme ao acordo aquel filme intitulado O nadador, cun Burt Lancaster empeñado en atravesar unha cidade a nado (de piscina en piscina), procurando quizais a pureza adamita dun Edén no que o bañador substitúe á folla de uveira. Haberá que nadar a repelo da inxustiza.
A loita étnica (simbolizada no fútbol) existe e a loita de clases persiste."

abril 13, 2010

CARTA AOS COMPANHEIR@S DE XADE

Como sabedes o luns 5 de Abril Santi Cuadrado, Antón Antelo e Xesús Basanta aguardava-me na piscina de Santa Isabel para despedir-me logo de 9 anos de trabalho e luita sindical na empresa. A excusa é do mais retorcido: mala fé com a empresa por trabalhar num restaurante, algo que fai grande parte do pessoal para ir tirando, assi que comigo deve haver outras intençons, que já imaginaredes.
Para explicar este abuso e ver que podemos fazer solicitei ao comité de empresa nos tabuleiros e por mail a convocatória de umha assembleia. Desconheço se vam fazer algo, mais seria umha surpresa. Um companheiro contou-me que os de arriba “nom lhes deixam” fazer a assembleia e eles acatam mansamente, e que “alguém” retirou os meus escritos dos tabuleiros.
Porque passa isto?
É sabido que muitos empresários nom gostam dos direitos laborais, mais quando se exercitam, por exemplo o direito a greve (“folga”) que eu venho de exercer para acadar um novo convénio de instalaçons desportivas, se conseguem melhoras, por exemplo as pagas extras que temos, os contratos indefinidos ou a cobertura salarial completa em caso de baixa, como conseguimos trás as protestas do 2005. Se nom se exercitam os direitos se vam atrofiando, se vam perdendo. Se nom fazemos nada diante de um despedimento injusto, que ocorre? que manhá os abusos se multiplicarám porque a mensagem enviada é clara: o pessoal nom tem coragem nengum e traga todo; e quando te toque a ti, ou a ti, nom terás a que agarrar-te e irás mansamente, e tontamente, ao matadoiro.
Que se pode fazer?
O primeiro é valorar conjuntamente, em assembleia, a situaçom, e ali decidir que podemos fazer, pois a nossa força está na unidade, no grupo, e a dos empresários está na nossa divisom e cobardia.
O habitual em estos casos, e o mais eficaz, é a greve (“folga”), mais seja o que seja que fagamos sempre devemos dar algum tipo de resposta, de protesta, porque senom estaredes todos indefessos a partir de agora. Diante das protestas, eles se justificarám e atacarám, mais isso nom deve retraer-nos.
De esses do comité da ugt nom espero nada: entrárom aí como entrárom e eles saberám para que. Por riba de um comité sem carácter está a vontade da maioria.
Remato fazendo-vos umha singela proposta: colgade esta carta nos três tabuleiros sindicais das instalaçons, a mim nom me deixam entrar, e demostrade que ainda há dignidade.

abril 05, 2010

DESPEDIMENTO REPRESIVO EM SANTIAGO

Na manhá do 5 de Abril os directivos da empresa XADE, Santiago López Cuadrado e X. Antón Antelo Lema, se personarom na piscina de Santa Isabel para despedir ao socorrista que participou em todo o processo de greve ("folga") polo convénio de instalaçons desportivas. O motivo é tam peregrino como pedir diminuçom de jornada por estudos e trabalhar num restaurante, nada que perjudique á empresa.
Mais parece que nom gostam dos trabalhadores/as que loitam polos seus direitos laborais.
Agora comezarám as mobilizaçons e agarda-se a solidariedade do maior número de gente.
Teremos umha nova ocassom de comprovar para que serve o nosso afoutado comite de empresa.