março 27, 2005

EXTRANHOS PROGRESSOS

Limos com surpresa os comentários da direcçom nos jornais do Venres Santo afirmando progressos nas negociaçons para sair da precariedade laboral em XADE.

Afirmam os que mandam que nom hai repressom d@s trabalhadores, que se trata de mobilidade funcional, sei que é assi como chamam agora a cruzar de braços á companheira de Administraçom na piscina de Sar.
Afirmam os que mandam que negociar nom é dizer que si a tudo, salvo que seja o que quere a direcçom.
Afirmam os que mandam que hai avances com as baixas e os temporais... notariam-nos já daquela os 25 companheiros que finalizam em maio?
Vaia, oh!, e nós, os delegados sindicais, sem sabermos!
Será que nem Sara nem Santi nem Paco som já delegados sindicais?
Será que, por fim, os xefes conseguirom delegados amarelos para defenderem a sua honra e os seus honoráveis interesses, no canto de defenderem os d@s trabalhadores? Algum voluntário nom lhe havia faltar, mas polo de agora isto é como em Pontevedra: hai que roelo!. Quando a direcçom resolva algum problema dos trabalhadores..., polo menos que assinem os acordos. Aburinho.

março 24, 2005

A EMPRESA BLOQUEIA AS NEGOCIAÇONS

XADE mantém blocadas as negociaçons a pesar de os delegados sindicais terem flexibilizado as demandas laborais no apartado salarial para favorecer um acordo. Na última reuniom do 4 de março rebaixarom a sua petiçom salarial ao mesmo salário que cobram as companheiras da limpeza: 12.400 €/ano, o que suporia á empresa aproximadamente 90.000 €, frente aos 13.200 € que reclamavam de início.
Os trabalhadores desta empresa estám a suportar desde hai quatro anos umha situaçom de precariedade laboral, evidenciada num dos salários mais baixos do mercado e a constante utilizaçom de contratos temporais. Nos últimos 16 meses procuraron abrir negociaçons com a empresa para superarem esta situaçom; a maior oferta realizada pola empresa consistia en aumentarem o salário no IPC + 0,5%, o que supunha uns 4 € mais ao mes, para uns salários que se achegam aos 10.000 € e umha percentage, sem concretar, sobre os benefícios. A soluçom á estabilidade laboral dos 25 trabalhadores temporais e as baixas condiciona-se a que haja acordo en matéria salarial.

março 21, 2005

OUTRO CASO DE PRESSOM

O último caso até o de hoje afecta á auxiliar administrativa, que foi arbitrariamente transladada da oficina do Multiusos na que realizava as suas funçons desde hai dous anos, á recepçom da piscina do Sar. Neste translado nom se lhe assigna nengumha funçom, já que esse posto está a ser desempenhado por outra trabalhadora que atende a recepçom. Este cámbio vulnera o artigo 41 do Estatuto dos Trabalhadores, que obriga a comunicar mudanças de funçom no posto de trabalho por escrito, explicando as causas, e com um mês de antecipaçom, tanto á afectada como aos seus representantes.
Os delegados sindicais entendem nom ser casual que a trabalhadora prejudicada tenha vinculañçom familiar com o coordenador desportivo, que também foi destituído das suas funçons o passado verám trás ter apoiado explicitamente as demandas dos trabalhadores.
Assi mesmo, mantenhen-se as medidas de pressom sobre vários dos monitores desportivos mais consequentes, que forom substituíd@s nas aulas que atendiam por pessoal traído de fora, a pesar das reiteradas solicitudes dos delegados sindicais e os próprios usuários para serem restituídos nas suas actividades.

março 17, 2005

MIL ASSINATURAS DE APOIO AOS TRABALHADORES/AS

Mais de um milhar de usuári@s do Multiusos e Santa Isabel assinarom um escrito no que manifestam o seu apoio aos trabalhadores/as de XADE nas suas demandas de estabilidade laboral, melhora salarial e cobertura das baixas.
Igualmente outro número semelhante de usuári@s das instalaçons de XADE assinarom escritos reclamando a restituiçom imediata dos monitores represaliad@s nas suas aulas, louvando a sua profissionalidade. XADE nom fixo, até o de agora, caso nengum desta demanda e continuou a pressionar os trabalhadores.

março 04, 2005

SEGUE A INTRANSIGÊNCIA

O 4 de março às 17 h. tivemos outra reunióm com a direcçom da empresa para solucionar os problemas laborais de XADE: O primeiro que solicitamos foi restaurar as aulas aos monitores/as aos que se lhes suprimirom sem exlicaçom, puxerom excusas e mantenhem esta medida, contra a vontade de grande parte dos usuári@s.
Logo respostamos à “oferta” que fixera a direcçom na última reunión cunha proposta rebaixada de 12.400 €/ano e umha percentage, sen fixar, da productividade: tamém rexeitada. Neste tema a direcçom segue a manter a curiosa proposta: IPC + 0´5 % e umha percentage, sem concretar, do ingresso por novos abonados a partir dos que já temos. En resume: de cobrar 950 € /mes (com as pagas extras incluidas) ou, cado menos, o mesmo salário que tenhem as companheiras da limpeza: NADA.
No tocante aos 22 trabalhadores/as temporais e à cobertura das baixas co 100 % de salário houvo um achegamento de posiçons, mais a empresa condiciona estos temas a um acordo em salários. Outros temas secundários que puxemos a debate forom rejeitados: direito de subrrogaçom, preferéncia acceso ao pessoal que já trabalhara na empresa até completar a jornada (art. 8 do convénio), de 3 horas por semana para realizar adestramentos ou preparaçom de aulas (a estudar), ou excedência nom retribuída com reserva do posto de trabalho.
Haverá nova mesa de negociaçom a 2ª feira 14 de março.